quinta-feira, dezembro 28, 2006


A minha força sabe a vento
É só um momento e saberás
que os meus sonhos são tormentos
Os segredos que te sopro
são venenos mortais
erúditos pecados de luxúria.
Com o tempo serás pó,
um servo do meu chicote
e a meus pés te renderás.
Não te valerão as lágrimas
no meu regaço
nem o cuspo
no teu queixo
Serás calma no meu copo
e um lobo nos meus peitos.
Os teus gritos
perdem-se no meu riso
animalesco grotesco
o som dos teus ossos a partirem
E o descanso divino.
A comemoração.
Brindemos:
ao teu sangue derramado!





















Hoje chora a puta
das minhas insónias
que em linhas
de carne horizontais
perde a pureza das palavras
e come lençóis de cetim
Eu paguei para ter uma cara inchuta
e não a de uma puta
a chorar
Dizem homens
de sexo na mão
e peste na boca
Hoje ardem-me as entranhas
e a solidão corre-me nas veias
Percebi que as noites são estranhas
se são passadas sem amor
Mas sei que quando acordar
ainda vou estar ao espelho
a limpar o meu batôn vermelho.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Chego em breve, sem remetente.

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