quarta-feira, setembro 07, 2005


O DIA EM QUE A ÁGUA APAZIGUOU O FOGO
E depois vieste tu, do alto do teu império onde bailam os anjos, desceste até à minha sala, até ao canto onde eu ardia, e , por momentos, apaziguaste o meu fogo. Perdoa-me por publicar aqui aquilo que um dia foi tão nosso:

Enquanto dormia, eu olhava-o.
Estava ali, à minha frente, tão real e tão distante como a Lua. Tocar-lhe seria como desafiar os deuses.
Todo aquele poder num corpo tão inerte. Com um único arfar, sei que ele poderia derrubar árvores e pessoas; com um único gesto, justificar a minha existência; mas manteve-se ali, parado, perfeito, a querer o meu beijo.
Continuei a olhá-lo, esperei que abrisse os olhos e que os dirigisse para mim. Não tive medo que soubesses o quanto me fazes feliz.

Dizer que não se tem medo é mentir. De novo, perdoa-me.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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Hard Seven covers the culture of politics and the politics of culture. Frank Sennett also writes about politics for Seven.
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3:01 da manhã  
Blogger Luis da Cunha said...

lol sim, deixaram-me o ego a resplandecer... pobre de mim... :Ó(

4:35 da manhã  

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